Certa vez os animais resolveram preparar seus filhos para enfrentar as dificuldades do mundo atual e, por isso, organizaram uma escola. Adotaram um currículo prático que constava de corrida, escalada, natação e vôo. Para facilitar o ensino, todos os alunos deveriam aprender todas as matérias.
O pato, exímio em natação (melhor mesmo que o professor) conseguiu notas regulares em vôo, mas era aluno fraco em corridas e escalada. Para compensar esta fraqueza, ficava retido na escola todo dia , fazendo exercícios extras. De tanto treinar corrida ficou com os pés terrivelmente esfolados e, por isso, não conseguia mais nadar como antes.
Entretanto, com o sistema de média aritmética das notas nos vários cursos, ele conseguiu ser um aluno sofrível, e ninguém se preocupou com o caso do pobre pato.
O coelho era o melhor aluno do curso em corrida, mas sofreu tremendamente e acabou com esgotamento nervoso, de tanto tentar natação.
O esquilo subia tremendamente, conseguindo belas notas no curso de escalada, mas ficou frustrado em vôo , pois o professor o obrigava a voar de baixo para cima e ele insistia em usar os seus métodos, isto é, em subir nas árvores e voar de lá para o chão.
Ele teve que se esforçar tanto em natação que acabou por passar com nota mínima em escalada, saindo-se mediocremente em corrida.
A águia foi um aluno problema, severamente castigada desde o principio do curso porque usava métodos exclusivos dela, além de nem sempre chegar no horário das classes. Seus métodos, eram ortodoxos fosse para atravessar o rio ou subir nas árvores.
No fim do ano, uma águia anormal, que tinha nadadeiras, conseguiu a melhor média em todos os cursos e foi a oradora da turma.
Os ratos e os cães de caça não entraram na escola porque a administração se recusou a incluir duas matérias que eles julgavam importantes, como escavar tocas e escolher esconderijos.
Acabaram por abrir uma escola particular junto com as marmotas e, desde o principio, conseguiram grande sucesso.
Citado no livro Inclusão em educação
Mônica Pereira dos Santos
São Paulo:Ed. Cortez.2006
A fascinante arte de contar histórias é um ambiente que que oferece além da teoria sobre literatura infantil e literatura juvenil, histórias fascinantes e encantadoras e atividades que podem ser desenvolvidas em sala, bem como a produção de alunos duarante as aulas.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Uma fábula sobre EDUCAÇÃO
Combinando poesia com dobradura
Monteiro Lobato
Vamos pular. O Pulo do Tigrão
Uso dos Porquês
Histórias Coletivas - Estas histórias são construídas a partir da dinâmica de cinco autores
Amigos de Infância
Arcangelo Jorge Righez
Antônio era um menino muito travesso e inteligente. Era alto, magro e muito conversador. Gostava de trabalhar e usava sua inteligência para ajudar os colegas na escola. A outra virtude que ele tinha era brincar e jogar futebol, com seu amigo João.
Quando no início da fase escolar, se conheceram e começaram a conversar e trocar idéias de como compartilhar as atividades escolares e sem esquecer do tempo de jogar futebol.
No decorrer de seus estudos, Antonio teve a triste notícia que João iria mudar-se para outra cidade. O menino alegre tornou-se triste, não falava mais, pois perdeu uma grande amizade.
Com o Antonio percebeu que nunca estamos sós no mundo e cada um tem um caminho a seguir, por isso tratou logo de buscar outro amigo e sabia que família não se escolhe, mas amigos temos a obrigação de escolher, para que se possa ter uma vida com futuro promissor.
Antônio encontrou outros colegas que como ele gostavam de jogar futebol, tocar instrumentos musicais e fazer jogos e festinhas na casa dos pais.
Moral da História: Os bons devem se unir, para viver melhor e mais felizes.
CASA ARRUMADA
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
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